14 FEV
2019
Uma nova análise científica sobre o número de insetos no mundo sugere que 40% das espécies estão experimentando uma "dramática taxa de declínio" e podem desaparecer. Entre elas, abelhas, formigas e besouros, que estão desaparecendo oito vezes mais rápido que espécies de mamíferos, pássaros e répteis. Já outras espécies, como moscas domésticas e baratas, devem crescer em número.
Vários outros estudos realizados nos últimos anos já demonstraram que populações de algumas espécies de insetos, como abelhas, sofreram um grande declínio, principalmente nas economias desenvolvidas. A diferença dessa nova pesquisa é ter uma abordagem mais ampla sobre os insetos em geral. Publicado no periódico científico Biological Conservation, o artigo faz uma revisão de 73 estudos publicados nos últimos 13 anos em todo o mundo.
Os pesquisadores descobriram que o declínio nas populações de insetos vistos em quase todas as regiões do planeta pode levar à extinção de 40% dos insetos nas próximas décadas. Um terço das espécies está classificada como ameaçada de extinção.
"O principal fator é a perda de habitat, devido às práticas agrícolas, urbanização e desmatamento", afirma o principal autor do estudo, Francisco Sánchez-Bayo, da Universidade de Sydney.
"Em segundo lugar, está o aumento no uso de fertilizantes e pesticidas na agricultura ao redor do mundo, com poluentes químicos de todos os tipos. Em terceiro lugar, temos fatores biológicos, como espécies invasoras e patógenos. Quarto, mudanças climáticas, particularmente em áreas tropicais, onde se sabe que os impactos são maiores."
Veja matéria completa: https://www.bbc.com/portuguese/geral-47216079
Imagem: GETTY IMAGES
30 JAN
2019
A Tabela Periódica dos Elementos Químicos completa 150 anos.
Ela, ajudou a sistematizar e a organizar o conhecimento científico e é a homenageada deste ano de 2019 pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A ONU proclamou 2019 como sendo o Ano Internacional da Tabela Periódica, em um esforço simbólico para "aumentar a sua consciência global e a educação em ciências básicas", conforme declarou em comunicado oficial.
A tabela original reúne os 63 elementos químicos conhecidos, listados em ordem de sua massa atômica e agrupados por suas propriedades físico-químicas.
O anúncio foi celebrado pela comunidade científica. Quando a ONU tornou pública a decisão, a presidente da União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC, na sigla em inglês), Natalia Tarasova, afirmou que se sentia "satisfeita e honrada" pelo ano de 2019, enfatizando a importância da "comunicação do conhecimento químico em benefício da humanidade".
A IUPAC emitiu ainda uma nota afirmando que a ONU estava reconhecendo "a importância de aumentar a conscientização global de como a química promove o desenvolvimento sustentável e fornece soluções para desafios globais em energia, educação, agricultura e saúde".
"Os quatro elementos mais recentes da Tabela Periódica, os 113, 115, 117 e 118, foram totalmente adicionados à Tabela Periódica, com a aprovação de seus nomes e símbolos, em 28 de novembro de 2016", informa a IUPAC.
Nihônio (Nh), moscóvio (Mc), tennessino (Ts) e oganessono (Og) estão na sétima linha da tabela e são elementos que não existem na natureza. Foram criados por aceleradores de partículas a partir de colisões de elementos menores. Seus átomos sobrevivem por apenas frações de segundo. Nihônio foi criado três vezes por cientistas japoneses entre 2004 e 2012. Um grupo de pesquisadores americanos e russos produziram moscóvio, tennessino e oganessono.
Outras versões da Tabela Periódica vez por outra são propostas. Professor Lorch fez uma tabela periódica inspirada naquele estilo tradicional de mapas de metrô. No site TabelaPeriodica.org, o professor Holzle disponibiliza uma curiosa versão em códigos QR - basta apontar o celular para cada elemento para obter as informações completas sobre o mesmo.
Matéria completa: https://www.bbc.com/portuguese/geral-46985628
Imagem: GETTY IMAGES
21 JAN
2019
O crescimento econômico global de 2018 provavelmente fechará em cerca de 3,7%, quando todos os números forem computados, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).
As duas principais economias do mundo - Estados Unidos e China - devem registrar índices razoáveis de expansão em 2018.
A maior economia de todas, os Estados Unidos, teve dois trimestres de forte expansão no meio do ano passado. Os dados dos últimos três meses do ano passado devem estar disponíveis no fim de janeiro, e mesmo que eles mostrem um pouco de desaceleração, o ano como um todo deve registrar um crescimento bastante forte (para os padrões daquele país), de cerca de 3%.
Quanto à China, a desaceleração do crescimento deve continuar em 2018, após três décadas de crescimento estonteante. Mesmo assim, a taxa deve fechar em cerca de 6,6% em 2018, o que é mais que suficiente para produzir uma melhora significativa no padrão de vida dos cidadãos chineses.
A maioria das análises mais conservadoras sugere que a retomada do crescimento global, depois da grande recessão de 2008-2009 deve continuar por pelo menos mais um ano - ou mais.
Notícia completa: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-46832322
Imagem: BILL CLARK/GETTY IMAGES
10 JAN
2019
A Amazon se tornou na segunda-feira a empresa mais valiosa do mundo.
Criada há 25 anos, a gigante do comércio eletrônico atingiu um valor de mercado de US$ 797 bilhões, desbancando a Microsoft, avaliada em US$ 789 bilhões.
É a primeira vez que a Amazon alcança a liderança do ranking. Isso acontece em um contexto em que o preço das ações das grandes empresas de tecnologia americanas apresentou queda nos últimos meses, devido ao declínio nas vendas e à preocupação do mercado com as tensões comerciais.
Seu fundador, Jeff Bezos, é o homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 135 bilhões, segundo a Bloomberg.
Microsoft, Apple e Google
O valor de mercado das grandes empresas de tecnologia sofreu uma forte volatilidade nos últimos meses, fenômeno que deu à Amazon a oportunidade de assumir a liderança das companhias conhecidas como "The Big 4": Apple, Microsoft, Alphabet (dona do Google) e Amazon.
Em agosto do ano passado, a Apple se tornou a primeira empresa de capital aberto a atingir valor de mercado de US$ 1 trilhão, enquanto a Amazon alcançou a mesma marca em setembro.
Na ocasião, o ranking era liderado pela Apple, seguida pela Amazon, Microsoft e Alphabet.
Mas o cenário começou a mudar.
Depois que a Apple antecipou há alguns dias uma queda nas vendas, ações da empresa despencaram e seu valor de mercado caiu para US$ 702 bilhões.
A preocupação dos investidores é que a guerra comercial entre Estados Unidos e China, junto a outros fatores, como a desaceleração econômica de Pequim e o declínio nas vendas de iPhones, afetem a companhia.
A Microsoft, por outro lado, não foi desbancada da liderança por conta de uma crise, mas porque a Amazon a ultrapassou no ranking por uma margem estreita.
Já a Alphabet também tem estado sujeita à volatilidade, mas com menos altos e baixos do que as outras empresas.
E assim, em meio a águas tão turbulentas, a Amazon aproveitou a deixa para se tornar a empresa mais valiosa do mundo.
Notícia completa: https://www.bbc.com
Imagem: REUTERS/Carlos Jasso
26 DEZ
2018
Já há algum tempo, cientistas do mundo todo têm chamado a atenção para o impacto das mudanças climáticas no meio ambiente.
Em novembro, um relatório publicado pela revista científica britânica The Lancet fez um alerta para as graves consequências das ondas de calor também para a saúde humana.
O dossiê, chamado The Lancet Countdown: Tracking Progress on Health and Climate Change (Contagem regressiva: Saúde e Mudanças Climáticas, Acompanhando a Evolução), é publicado anualmente desde 2016.
A publicação cita problemas gerados pelo aumento das temperaturas como o estresse por calor, insuficiência cardíaca e lesão renal aguda por desidratação.
Afirma ainda que, no ano passado, cerca de 157 milhões de pessoas em todo o mundo estiveram em situação de vulnerabilidade por conta das ondas de calor, um aumento de 18 milhões de indivíduos em relação a 2016.
Notícia completa: https://www.bbc.com
Getty Images
05 DEZ
2018
Agora, com a proximidade do verão, época de maior risco de transmissão – o aumento da temperatura favorece a reprodução dos mosquitos transmissores e, por consequência, o potencial de circulação do vírus –, o governo faz um alerta para que as pessoas que vivem em áreas com evidências da patologia (a lista completa pode ser acessada no site do MS) busquem a vacinação o quanto antes.
Esse chamado ocorre porque áreas recém-afetadas e com grande contingente populacional, como as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, ainda têm um número elevado de indivíduos não vacinados. A imunização atingiu pouco mais da metade dos cidadãos que deveriam ser vacinados.
"As pessoas devem tomar a vacina agora, antes do período de maior incidência da febre amarela, para que, quando o verão chegar, estejam imunizadas e não precisem correr para os postos. Queremos, além de evitar a proliferação da doença, que seja possível atender a todos sem problemas", diz Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Notícia completa: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-46285164
Imagem: GETTY IMAGES